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31 Mar 2019 15:22
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<p>Se a nova vers&atilde;o da reforma previdenci&aacute;ria, mais enxuta, agora estivesse em atividade, n&atilde;o teria afetado em torno de dois ter&ccedil;os (65,4%) dos benefici&aacute;rios da Previd&ecirc;ncia no momento da concess&atilde;o das aposentadorias ou pens&otilde;es. O c&aacute;lculo foi feito pelo consultor do Senado Pedro Nery. 11 A vinte De Fevereiro De 2.017 usou como apoio os detalhes sobre o perfil de quem neste momento est&aacute; aposentado ou recebe outro privil&eacute;gio previdenci&aacute;rio. O estudo mostra, deste jeito, que a grande maioria da popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seria atingida pelas modifica&ccedil;&otilde;es que o governo tenta aprovar no Congresso Nacional pela primeira semana de dezembro.</p>

<p>Seriam alcan&ccedil;ados na reforma 34,6% dos trabalhadores. Os principais afetados pelo projeto de reforma s&atilde;o os servidores p&uacute;blicos federais e os homens que se aposentam por tempo de coopera&ccedil;&atilde;o, sem necessidade, hoje, de atingir uma idade m&iacute;nima. “S&atilde;o justamente os que recebem os benef&iacute;cios de maior valor, a despeito de representem um contingente menor da popula&ccedil;&atilde;o”, diz Nery.</p>

<p>Segundo o estudo, 15,8% dos atuais benefici&aacute;rios se aposentaram por tempo de coopera&ccedil;&atilde;o antes dos cinquenta e tr&ecirc;s anos (mulheres) e 55 anos (homens). Estas ser&atilde;o as idades m&iacute;nimas iniciais de transi&ccedil;&atilde;o, caso a reforma seja aprovada, o que impedir&aacute; novos pedidos de aposentadoria de pessoas mais algumas. O total de atingidos ainda podes cortar, por causa de os Estados e munic&iacute;pios ter&atilde;o prazo de at&eacute; seis meses pra aconselhar regras diferentes a seus servidores, se desejarem.</p>

<p>As modifica&ccedil;&otilde;es ter&atilde;o de ser aprovadas pelos Legislativos locais. At&eacute; l&aacute;, ficam valendo as regras da reforma federal. A flexibiliza&ccedil;&atilde;o da proposta original excluiu transforma&ccedil;&otilde;es que endureciam exig&ecirc;ncias aos mais pobres. Foi uma estrat&eacute;gia do governo pra tentar vencer as resist&ecirc;ncias, que crescem com a aproxima&ccedil;&atilde;o das elei&ccedil;&otilde;es. Ficaram de fora do alcance do novo texto os trabalhadores rurais, quem recebe o Privil&eacute;gio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (pago a pessoas de baixa renda que s&atilde;o idosas ou com alguma defici&ecirc;ncia), militares, al&eacute;m de policiais militares e bombeiros dos Estados. P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o E MBA - Saiba As Diferen&ccedil;as hoje se aposentam por idade bem como ficam livres de mudan&ccedil;as, que a determina&ccedil;&atilde;o imediatamente &eacute; de sessenta e cinco anos para o benef&iacute;cio, por este caso.</p>

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<p>Haver&aacute; modifica&ccedil;&atilde;o pra mulheres, que hoje, ao se aposentarem pelo crit&eacute;rio de idade, precisam voltar aos sessenta anos, o que ser&aacute; grande para sessenta e dois anos ao longo de uma etapa de mudan&ccedil;a. A nova vers&atilde;o da reforma foi desidratada na tentativa de adquirir mais apoio, por&eacute;m n&atilde;o pode ser ponderada uma “reforminha”, na avalia&ccedil;&atilde;o de especialistas. Os pontos que ficaram no texto s&atilde;o considerados significativos e de alcance consider&aacute;vel: idade m&iacute;nima para quase todos, diretriz de altera&ccedil;&atilde;o, varia&ccedil;&atilde;o na diretriz de c&aacute;lculo do proveito e limita&ccedil;&atilde;o ao ac&uacute;mulo de pens&otilde;es e aposentadorias. Essa &uacute;ltima capacidade &eacute; um ponto essencial pra economia que o governo espera atingir.</p>

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<p>Para o especialista Leonardo Rolim, da Consultoria de Or&ccedil;amento da C&acirc;mara dos Deputados, “tudo o que &eacute; mais respeit&aacute;vel ficou”. Em ordem de importancia, ele listou a proposta que iguala as regras de trabalhadores do INSS e de servidores, a mudan&ccedil;a nas regras da pens&atilde;o por morte e o encerramento da aposentadoria por tempo de ajuda. Confira Programas De Bolsas De Estudo Pra Brasileiros Em Mais De trinta Pa&iacute;ses prontamente &eacute; at&eacute; que ponto os l&iacute;deres partid&aacute;rios ir&atilde;o desidratar ainda mais o texto nas negocia&ccedil;&otilde;es que come&ccedil;am no Congresso.</p>

<p>Os t&eacute;cnicos alertam que transforma&ccedil;&otilde;es muito maiores colocam em risco a reforma e a know-how de o pr&oacute;ximo governo fazer as mudan&ccedil;as que ser&atilde;o necess&aacute;rias, caso uma proposta insuficiente competente seja feita neste momento. Para o economista Manoel Pires, ex-secret&aacute;rio de Pol&iacute;tica Econ&ocirc;mica da Fazenda e pesquisador da FGV, o principal ponto da reforma da Previd&ecirc;ncia &eacute; a idade m&iacute;nima.</p>

<p>“Esse &eacute; o objeto mais significativo da discuss&atilde;o e tem um poder de fornecer um paradigma interessante no sistema, tal do ponto de vista de igualdade quanto do ponto de visibilidade fiscal. A gera&ccedil;&atilde;o do sistema muda bastante”, avalia. Os parlamentares, mas, articulam a diminui&ccedil;&atilde;o das idades m&iacute;nimas hoje previstas no texto. “Se diminuir a idade m&iacute;nima, &eacute; melhor deixar pra depois.</p>

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